Um ciclo de turbina a gás possui razão de pressão de 10/1. A turbina foi projetada para operar com temperatura na entrada de 1.200 °C. A eficiência isentrópica do compressor e da turbina é de 80% e 90%, respectivamente. O ciclo está instalado na costa da Bahia e é do tipo combinado. Assumindo valores para os parâmetros que julgar necessário e considerando unicamente ar como fluido de trabalho, julgue os itens a seguir.
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A eficiência do ciclo ideal, desconsiderando-se as irreversibilidades, estaria entre 40% e 50%
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A eficiência térmica do ciclo real é, naturalmente, menor e, para as condições dadas, é da ordem de 44%.
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Se a vazão mássica de ar for de 100 kg/s, a potência líquida gerada seria da ordem de 30 MW.
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A temperatura dos gases de descarga da turbina está associada ao salto entálpico, eficiência isentrópica e condições de entrada da mesma, portanto, alterando-se a temperatura de entrada para, por exemplo, 1.900 ºC e mantendo-se a eficiência isentrópica inalterada, é correto afirmar que o ciclo Rankine seria beneficiado quanto ao nível de temperatura do vapor superaquecido gerado nas caldeiras de recuperação.
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O cálculo da eficiência de um ciclo ideal difere do cálculo da eficiência de um fluido real por diversas razões, como a desconsideração do atrito ao longo da unidade (compressor, câmara de combustão, turbina e dutos), que não é desprezível no ciclo real, a alta velocidade do fluido, ou seja, as variações na energia cinética entre a entrada e saída de cada componente que não são levadas em conta, bem como considerações sobre a injeção de combustível no fluido de trabalho.
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Em um ciclo Ericson, ocorre adição de calor a temperatura constante, portanto, a função de Gibbs poderia ser utilizada, internamente ao ciclo, pois a mesma é constante em um processo reversível, isotérmico e isobárico.
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Em um sistema termodinâmico, de substância pura, duas propriedades quaisquer sempre definem o estado termodinâmico e, em uma mistura ideal, deve-se conhecer também a composição da mesma.